Pedreiro que matou a namorada e ajudou a procurar o corpo dela diz que a mãe da vítima sabia de suposta traição
KARINA ALVES
karina@otempo.com.br
O
pedreiro Giovane Freitas Silva, de 21 anos, que ajudou a espalhar
cartazes da namorada desaparecida em 24 de janeiro, deu entrevista sobre
o caso e, posteriormente, confessou ter assassinado a jovem, foi preso
temporariamente. Não bastasse a ousadia de esconder o crime no início
das investigações, ele ainda provocou a mãe da vítima durante entrevista
coletiva da Polícia Civil, na manhã de ontem, em Contagem, na região
metropolitana de Belo Horizonte. "Peço desculpas à família, mas a mãe
dela estava ciente do que a filha estava fazendo", afirmou o assassino
confesso, que insinuou que a mãe de Deyzielli Oliveira Chaves, de 19
anos, estaria acobertando supostas traições da jovem.
Segundo a polícia, Silva tinha conhecimento de que a namorada estava envolvida com outra pessoa - o que era motivo de brigas constantes entre os dois -, mas eles insistiam em manter o namoro. No fim de semana anterior ao desaparecimento de Deyzielli, o casal teria tido uma séria discussão, mas eles fizeram as pazes. Na manhã do dia 24, ela saiu da casa do namorado para ir à escola e não foi mais vista.
No dia 3 de fevereiro, o pedreiro se apresentou em uma delegacia de Ribeirão das Neves, acompanhado de um advogado, e deu uma versão para o crime em que a polícia não acredita. De acordo com a delegada Glória Fernandes, ele alegou que atirou contra a jovem, mas que não sabia se a tinha matado. No entanto, ele apontou exatamente o local onde estava o corpo. A jovem foi encontrada em uma mata às margens da BR-040, em Ribeirão das Neves. "Ele relatou que houve uma discussão, que ela o agrediu e que ele atirou, mas não viu onde acertou. Testemunhas informais também relataram uma situação que não bate com a versão dele", explicou a delegada.
De acordo com Glória Fernandes, no primeiro dia do desaparecimento, testemunhas teriam dito à mãe da jovem que a viram dentro de um carro preto, ocupado por mais três homens, gritando por socorro. Os suspeitos seriam Silva, o primo dele, Vinícius de Freitas, de 24 anos, e Michael Dinis, de 20, que foram presos.
Conforme a polícia, a mãe da jovem relatou que a filha e o namorado tinham um relacionamento conturbado, repleto de discussões e até casos de agressão contra a jovem. Silva chegou a alegar, antes de confessar o crime, que acreditava que Deyzielli tivesse sido morta por denunciar autores de um furto. Ela morava em Esmeraldas.
Segundo a polícia, Silva tinha conhecimento de que a namorada estava envolvida com outra pessoa - o que era motivo de brigas constantes entre os dois -, mas eles insistiam em manter o namoro. No fim de semana anterior ao desaparecimento de Deyzielli, o casal teria tido uma séria discussão, mas eles fizeram as pazes. Na manhã do dia 24, ela saiu da casa do namorado para ir à escola e não foi mais vista.
No dia 3 de fevereiro, o pedreiro se apresentou em uma delegacia de Ribeirão das Neves, acompanhado de um advogado, e deu uma versão para o crime em que a polícia não acredita. De acordo com a delegada Glória Fernandes, ele alegou que atirou contra a jovem, mas que não sabia se a tinha matado. No entanto, ele apontou exatamente o local onde estava o corpo. A jovem foi encontrada em uma mata às margens da BR-040, em Ribeirão das Neves. "Ele relatou que houve uma discussão, que ela o agrediu e que ele atirou, mas não viu onde acertou. Testemunhas informais também relataram uma situação que não bate com a versão dele", explicou a delegada.
De acordo com Glória Fernandes, no primeiro dia do desaparecimento, testemunhas teriam dito à mãe da jovem que a viram dentro de um carro preto, ocupado por mais três homens, gritando por socorro. Os suspeitos seriam Silva, o primo dele, Vinícius de Freitas, de 24 anos, e Michael Dinis, de 20, que foram presos.
Conforme a polícia, a mãe da jovem relatou que a filha e o namorado tinham um relacionamento conturbado, repleto de discussões e até casos de agressão contra a jovem. Silva chegou a alegar, antes de confessar o crime, que acreditava que Deyzielli tivesse sido morta por denunciar autores de um furto. Ela morava em Esmeraldas.
Corpo está no IML
O
corpo da estudante Deyzielli Oliveira Chaves foi achado em avançado
estado de decomposição em Ribeirão das Neves, no dia 3 de fevereiro. Os
restos mortais da vítima permanecem no Instituto Médico-Legal (IML) para
trabalhos periciais. "Como o corpo estava em decomposição, vamos
precisar de um trabalho minucioso para saber onde ela foi baleada",
afirmou a delegada Glória Fernandes.
Apesar de o pedreiro ter confessado o crime, a polícia não confia na versão apresentada por Giovane Freitas da Silva. "Ele se entregou, mas apresentou uma versão completamente fantasiosa sobre o crime", disse o delegado Jeferson Botelho.
A polícia diz ainda que irá periciar a casa do pedreiro em busca de novas provas contra o assassino confesso. O objetivo é reunir elementos que possibilitem a conversão da prisão temporária dos acusados em prisão preventiva até o fim do inquérito, que ainda está na metade. Os três suspeitos vão responder por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. (KA)
Apesar de o pedreiro ter confessado o crime, a polícia não confia na versão apresentada por Giovane Freitas da Silva. "Ele se entregou, mas apresentou uma versão completamente fantasiosa sobre o crime", disse o delegado Jeferson Botelho.
A polícia diz ainda que irá periciar a casa do pedreiro em busca de novas provas contra o assassino confesso. O objetivo é reunir elementos que possibilitem a conversão da prisão temporária dos acusados em prisão preventiva até o fim do inquérito, que ainda está na metade. Os três suspeitos vão responder por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. (KA)
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